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VÍDEO: “ÍNDIOS” TORTURAM AGRICULTORES E ARMAM CONTRA A FORÇA NACIONAL

As marcas do espancamento.
As marcas do espancamento.
Há três meses, pequenos agricultores da região de Buerarema (sul da Bahia) sofrem com as invasões de suas terras por parte de pessoas que se declaram como indígenas. Os atos são motivados pelo desejo da demarcação das áreas.
As ocupações sempre acontecem de forma violenta, sendo realizadas por homens fortemente armados. Um, dos vários exemplos das ações violentas, é o caso do pequeno agricultor Alessandro Correa, de 39 anos.
No dia 8 de novembro de 2013, Alessandro foi vítima de uma emboscada que quase resultou em sua morte. Membros da tribo do Cacique Babau o capturaram e o torturaram após o mesmo ter solicitado uma escolta da Força Nacional à sua propriedade, invadida pela tribo do Cacique Valdelice. Alessandro e um grupo de trabalhadores desejavam colher o cacau plantado na localidade.
Com a ajuda de agentes da Força Nacional, Alessandro e o grupo de trabalhadores chegaram à propriedade. Os agentes ficaram de retornar ao fim do dia para garantir a segurança de todos na volta, mas, no período previsto, os agentes não retornaram.
Em busca de estabelecer contato via telefone para averiguar o atraso da escolta, o agricultor se afastou da sede da propriedade. Neste momento, ele foi surpreendido por cinco supostos índios que o fizeram de refém, sendo levado a um cativeiro.
Sob constantes ameaças, Alessandro foi agredido verbalmente e psicologicamente por meia hora. Os agressores (agora cerca de 25 homens, incluindo o Cacique Babau) utilizaram facões e armas na sessão de tortura.
De acordo com Alessandro, ele só conseguiu sobreviver às agressões por ter escapado do cativeiro durante a noite, tendo que adentrar uma mata, se atirar em um rio e fingir estar morto. Alessandro ficou bastante ferido. No dia seguinte, um mototaxista o resgatou.
Somente no hospital Alessandro tomou conhecimento de que, no dia das agressões, os agentes da Força Nacional tiveram a passagem bloqueada, na estrada que dava acesso á propriedade. O mesmo grupo de supostos índios utilizou árvores para montar a situação.
Após o ocorrido, o pequeno produtor prestou queixa na Delegacia da Polícia Federal, em Ilhéus. No vídeo abaixo, Alessandro conta o que aconteceu. Assista: