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VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DA FEBRE AMARELA DEBATIDOS EM ILHÉUS

Rodrigo Said discutiu implementação de diretrizes de um plano para a introdução dessa vacina nos municípios do Nordeste.

De acordo com um levantamento feito pelo governo baiano, nas duas últimas décadas, foram registradas transmissões de febre amarela além dos limites da área considerada endêmica, que é a Região Amazônica. Isso levou os entes federativos agirem, através de políticas de prevenção e controle da febre amarela. E entre os dias 23 e 25 de outubro, Ilhéus recebeu uma oficina para tratar desses objetivos.

A atividade foi realizada pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado da Bahia (Divep/Suvisa/Sesab), em articulação com o Núcleo Regional de Saúde Sul e Coordenação Geral das Arboviroses (CGARB/SVS/MS). Oportunidade de ampliar a sensibilidade do sistema de vigilância na detecção precoce da circulação do vírus amarílico na Bahia, possibilitando a predição do risco, a prevenção e controle de casos autóctones de Febre Amarela.  

Estratégias – De acordo com o Rodrigo Said, coordenador geral de Arboviroses do Ministério da Saúde, dentro do Departamento de Imunização e de Doenças Transmissíveis. “Nosso objetivo foi discutir as estratégias de intensificação das ações de vigilância, prevenção e promoção da febre amarela na região, frente ao cenário ecoepidemiológico favorável para essa distribuição, e também num cenário susceptível à ocorrência da vacina”, explicou.

No período entre 2016 e 2018, o vírus amarílico alcançou grandes regiões metropolitanas do sudeste do país, áreas densamente povoadas, com populações não vacinadas e infestadas por Aedes aegypti. No período de sazonalidade (2018/2019), o vírus persistiu na região Sudeste, demonstrando a manutenção da transmissão viral e potencial de dispersão para a região Sul, bem como, para região Nordeste, via corredores ecológicos da Mata Atlântica.

Said ressaltou ainda que a ação visa fazer parte do calendário de rotina para as crianças acima de nove meses de idade e adultos até cinquenta e nove anos. “Sobretudo discutir, juntos com os estados, a implementação de diretrizes de um plano para a introdução dessa vacina. O momento é oportuno neste momento, quando não temos, ainda, uma circulação do vírus na Região Nordeste”.