Há pouco menos de sete meses, mais precisamente no dia 5 de outubro do ano passado, o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), órgão ligado à secretaria estadual de Meio Ambiente, divulgou comunicado sobre a qualidade da água das praias de Ilhéus.
Na ocasião, de acordo com o órgão, quatro delas estavam inapropriadas, devendo os banhistas evita-las: praias da Barra de São Miguel, Marciano, Malhado e Cristo.
Segundo o comunicado do Inema, o diagnóstico das condições de balneabilidade foi obtido mediante o recolhimento de amostras, durante cinco semanas, nas citadas praias e também nas da Avenida, Opaba, Milionários, Olivença e Cururupe.
Pois bem, após esses meses depois da veiculação do comunicado, eis que questionamos: O que foi feito para que a situação dessas praias mudasse? Valendo ressaltar que tais, são um dos nossos atrativos enquanto itinerário turístico.
Vamos além nesse questionamento: A secretaria municipal de Meio Ambiente, sabedora dessa situação, porque não se mobilizou no sentido de alertar os banhistas ante o risco que correm ao se banharem nas citadas praias?
Isso mesmo, o constante monitoramento, acompanhado da colocação de placas alertando sobre a não balneabilidade delas, é algo que deveria compor as obrigações da citada secretaria municipal.
Afinal de contas, o banhista que se aventurar a mergulhar nelas, correrá sérios riscos de contrair inúmeras doenças de pele.
Cadê o Ministério Público? É certo que turistas e ilheenses sigam com suas saúdes em risco, ante as vistas grossas da citada secretaria municipal?