O Observatório Copernicus, vinculado à Agência Espacial Europeia, apontou que o ano de 2023 entrou para os registros como o mais quente já registrado. A constatação é respaldada pela média global de temperatura, que atingiu 14,98°C, superando em 0,17°C o recorde anterior estabelecido em 2016. Essa marca representa a maior média desde o início da série histórica em 1850.
As concentrações elevadas de gases de efeito estufa continuam a ser a principal causa do aquecimento global. No entanto, o fenômeno climático El Niño também desempenhou um papel significativo no aumento das temperaturas durante o ano de 2023. Em contraste, os três anos anteriores foram marcados pelo fenômeno oposto, o La Niña, que favorece o resfriamento atmosférico.
Um dado alarmante revela que 2023 foi o primeiro ano em que todos os dias registraram uma temperatura superior em pelo menos 1°C aos níveis pré-industriais (1850-1900). Quase metade dos dias deste ano ultrapassou a marca de 1,5°C acima desses níveis. Além disso, pela primeira vez na série histórica, ocorreram dois dias em que os valores foram superiores em 2°C, apontando para uma intensificação do aquecimento global. Do Sociedade Online.
