Caso resolvêssemos analisar a figura do então jovem empresário Cacá Colchões (PMDB), há três ou quatro anos, veríamos nele uma promissora liderança política, com grandes condições de vir a se tornar, em um futuro próximo, possivelmente, o prefeito de Ilhéus.
Mas eis que em meados de 2012, no afã do fechamento das coligações que disputariam o comando da prefeitura de Ilhéus, o rechonchudo político aceitou o “beijo da morte” do jabismo e resolveu marchar ao lado do candidato do PP, como seu vice.
E hoje, o grupo que abraçou, vem, gradativamente, tratando de apagá-lo politicamente. Isso, até porque sabe-se muito bem, não é uma característica do prefeito Jabes Ribeiro, fazer sucessores.
Mas as coisas tendem a mudar com a proximidade das eleições para governador nesse ano. Aliás, como muitos analistas políticos já previam.
Tudo indica que Cacá pulará fora do barco jabista, já que o PP de Jabes, como um bom partido parasita que se preze, contrariará suas convicções íntimas e marchará ao lado do PT no pleito para governador.
Coisa que o PMDB de Cacá não fará, já que tudo indica que lançará a candidatura do seu cacique mor em solos baianos, Geddel Vieira Lima.
Poderá ser a chance de Cacá se livrar de uma das piores máculas de sua precoce trajetória política, e tentar começar do zero, dessa vez, longe das influências nefastas do que há de pior em matéria de política no estado: o jabismo.
Cacá, não pestaneje, a sorte pode estar soprando a seu favor.