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DESRESPEITO E HUMILHAÇÃO: A VIA CRÚCIS DOS TERCEIRIZADOS DOS COLÉGIOS ESTADUAIS DA BAHIA

Contratados para trabalhar em escolas estaduais, centenas de cidadãos estão sendo desrespeitados pela Direc 6. Tudo isso ante o silêncio do Sindicato dos Professores e dos Profissionais da Educação.
Contratados para trabalhar em escolas estaduais, centenas de cidadãos estão sendo desrespeitados pela Direc 6. Tudo isso ante o silêncio do Sindicato dos Professores e dos Profissionais da Educação.
Imaginemos a situação de centenas de pessoas no estado, que, trabalham honestamente, cumprem com seus horários, possuem importância crucial para o bom funcionamento de milhares de unidades de educação, mas que são tratados como seres sem direitos, e desrespeitados em todos os aspectos possíveis.
Pois é. Essa situação existe sim. E é aqui na Bahia.
Trata-se do tratamento nada respeitoso dispensado aos muitos cidadãos que prestam serviços nas escolas estaduais, através dos contratos de Prestação de Serviço Temporária (PST), e que são intermediados por empresas terceirizadas. Mais precisamente a Delta Locação de Serviços e Empreendimentos, que ganhou a licitação para contratação de funcionários para os cargos de agente de portaria e recepcionista.
As denúncias chegam a todo momento à nossa redação, repetindo o mesmo repertório de contestações e testemunhos de plena falta de respeito. Tudo isso com a conivência da Direc 6 e do Sindicato dos Professores, que, simplesmente, dispensam um misterioso silêncio sepulcral ante os descalabros.
Uma das denúncias afirma que a Delta, que tem sede em Lauro de Freitas, desde março deu baixa na carteira dos funcionários contratados,fez com que eles cumprissem aviso prévio, e agora estão sendo obrigados a trabalhar sem vale-transporte, sem ticket alimentação, e o pior, sem salário.
A Direc 6, através da sua direção e da diretora financeira, ao invés de ajudar, age justamente contra a maré, pressionando as direções das escolas para que os contratados continuem trabalhando, sem esboçar nenhuma atitude de resolução do problema.
Enquanto isso, os funcionários contratados vão passando necessidade, com contas de água e luz atrasadas, em muitos casos, com o fornecimento suspenso, aluguel sem poder passar, e até mesmo faltando comida em casa. Um grande sofrimento para pais e mães de família que possuem filhos para criar.
A categoria promete se mobilizar, e acionar a justiça trabalhista contra a secretaria estadual de Educação.