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EMBASA ESCLARECE SOBRE DENÚNCIA FEITA EM VÍDEO MOSTRANDO SUPOSTO LANÇAMENTO DE ESGOTO EM MANGUE DE ITACARÉ

 

Sobre vídeo que circula nas redes sociais sobre possível contaminação em área de manguezal, no Sítio do Glem/Passagem, a Embasa esclarece que, nesse local, passa um riacho que recebe lançamentos indevidos de esgoto bruto vindo de imóveis situados acima em suas margens e antes de sua foz no mangue. Muitos desses lançamentos provêm de imóveis construídos em área onde há inviabilidade técnica para implantação de rede coletora.

Nas áreas onde há a rede coletora em funcionamento, a empresa identifica os lançamentos irregulares e notifica o responsável pelo imóvel a ligar o esgoto em ponto instalado em via pública em frente ao imóvel. A Embasa também notifica o órgão ambiental para que autue os responsáveis pelos lançamentos com potencial poluidor, como previsto em lei.

Quanto ao suposto esgoto que sai de uma das tubulações mostradas no vídeo, de cor cristalina e com fluxo irrisório, informamos que se trata de retorno da água da maré cheia, que adentrou a saída do extravasor de uma estação de bombeamento de esgoto da Embasa, e, na maré baixa, fica escoando de forma lenta e gradual para o mangue. Como a água do mangue recebe o deságue do córrego cuja água está contaminada pelos esgotos lançados irregularmente em suas águas, o resultado da análise da coleta de água vai apontar a presença de coliformes.

O extravasor da estação de bombeamento é um equipamento que só extravasa esgoto em casos de parada programada ou emergencial para manutenção. Nos últimos meses, não há registro de parada dessa estação nem de outras que integram o sistema de esgotamento sanitário da sede Itacaré.

A Embasa se prontifica a prestar os devidos esclarecimentos adicionais aos órgãos ambientais, disponibiliza-se para inspeção nos equipamentos da rede de esgoto ou qualquer outra ação para demonstrar que o funcionamento do sistema de esgoto não tem vínculo com a denúncia feita no vídeo.

A Embasa repudia qualquer tipo de publicação infundada e sem procedência, sem ter ocorrido qualquer contato prévio ou reclamação junto à empresa para análise e investigação, o que evitaria a desinformação e a disseminação de fake news para a população.