Definitivamente, nos quesitos mobilidade urbana e acessibilidade, a nossa Ilhéus está há anos luz de atraso.
Tal situação é reflexo da falta de visão e incompetência administrativa de antigos gestores municipais ilheenses. Tais, sem exceção, em nenhum momento pensaram a “Ilhéus dos seus futuros”. Ou seja, a Ilhéus de hoje.
Prova disso é que as ruas e avenidas locais há alguns anos, já não suportam o previsível aumento do número de veículos. E mais uma vez, quando o verão chegar, o caos se instaurará, e ninguém mais se desloca na cidade, com mínima agilidade.
Digamos que a nova ponte chega com 10 anos de atraso. Sem falar de inúmeras outras intervenções, que devem acontecer, para melhor distribuir o fluxo de veículos pela cidade, desafogando áreas críticas, a exemplo da praça Cairú, dentre outras.
Para termos ideia, a última obra, que visou a mobilidade urbana, feita em Ilhéus, foi o sexagenário viaduto Catalão. Se estivermos errados, nos corrijam.
Se para veículos é assim, o que imaginar dos espaços destinados aos pedestres?
Vejamos esse exemplo na avenida Lomanto Jr. , no bairro do Pontal, nas proximidades da churrascaria Recanto Gaúcho. A calçada, sem pavimentação, se transformou em estacionamento do estabelecimento, além de abrigar uma caixa coletora de entulhos.
Um cadeirante, uma mãe com carrinho de bebê, ou qualquer outra pessoa com dificuldade de locomoção, caso transite por lá, terá que recorrer ao acostamento, disputando espaço entre motos, carros e bicicletas.