Quando mencionamos a palavra “POSITIVIDADE”, não estacionamos essa palavra pra alguém em particular ou em qualquer esfera que esta esteja remetida. Independemos de uma positividade para nos articularmos perante uma sociedade que do ventriloquismo se move para frente ou para trás ao e se afirmar que grupo ou gênero auto se afirma perante a esta. O que se mostrou na 9º Parada do Orgulho LGBT de Ilhéus foi a falta de políticas e discursos para o fim da parada, além dos discursos ‘vazios’ de articulações que se promovem antes, a este evento no município. Independente de quaisquer transtornos pessoais que possam ter ocorrido, as discussões internas devem ser debatidas numa esfera que não se remeta a vergonha ou escandalização de terceiros. Mais uma vez, a Parada do Orgulho LGBT de Ilhéus demonstra a falta de estrutura organizacional do evento já esperado pela população anualmente. Digo a falta de estrutura, no que se remete a ausência de sanitários químicos disponíveis as pessoas que prestigiam tal evento, quanto a irresponsabilidade dos que se dizem organizadores à anos de um evento de natureza proporcional e social tão relevante. Tomando o fato ocorrido na Parada LGBT de Salvador, que devido a inserção de um trio de natureza distinta à “cultura gay”, provocou tumulto, algazarra, quebra-quebra, correria e baixaria diante de um evento promissor perante a sociedade que se adequa aos trancos e barrancos na aceitação e respeito. Ilhéus promulgou semelhante situação, donde veio a ocasionar feridas sociais tremendas em meio à população. Quando voltamos a afirmar que praticamos políticas inclusivas, mesmo diante aos obstáculos, construímos uma política forte e promissora, capaz de transpor muralhas aquém qualquer preconceito ou discriminação. Mesmo com a errônea falta de recursos, a 9ª Parada do Orgulho LGBT de Ilhéus ocorreu, ocupando um espaço onde as ações devem ser planejadas e articuladas de forma que leve a mensagem de uma população muitas vezes desprendida. Fica aqui minha indignação quanto a construção de uma política pessoal e que não comete as ações ao respeito à cidadania.