Nenhum soldado do exército deve colocar os pés na zona de conflito entre índios e agricultores, principalmente em Buerarema, região onde mais se sente a tensão.
Segundo o comandante da 6ª Região Militar, General de Divisão Racine Bezerra Lima Filho, a presença das tropas em Ilhéus, desde ontem (quarta, 12), se deve a operações rotineiras de treinamento, concentração e interação com a comunidade local.
Setecentos homens estão acampados no estádio Mário Pessoa, municiados de quase 100 veículos de todos os tipos e armamentos.
Para agir na região dos conflitos, que se acirraram depois da morte de um líder da reforma agrária, na última segunda (10), o exército depende de uma autorização da presidente Dilma Rousseff. A ordem presidencial é vista como para último caso.