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ILHÉUS: TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO DISCUTEM POSSÍVEL PARALISAÇÃO EM ASSEMBLEIA

governo municipal insiste em não respeitar as leis, e se recusa a garantir o reajuste legal dos servidores.
Categoria afirma que governo municipal insiste em não respeitar as leis, e se recusa a garantir o reajuste legal dos servidores.
Trabalhadores em educação da rede municipal de Ilhéus realizam assembléia nesta quarta-feira(16), às 14h, no pátio do Instituto Municipal de Ensino Eusínio Lavigne (IME-Centro), para avaliar a paralisação de três dias realizada pela categoria e discutir sobre os avanços da campanha salarial 2014. Os trabalhadores não descartam a possibilidade de decretar greve por tempo indeterminado, já que o governo municipal insiste em não respeitar as leis, e se recusa a garantir o reajuste legal dos servidores.
O ano letivo de 2014, no município, seria iniciado na última segunda-feira, dia 14, mas em assembleia, realizada no último dia 09, na câmara de vereadores, a categoria decidiu fazer uma paralisação de advertência de três dias, em sinal de protesto pelo fato do governo municipal não ter assinado o acordo de campanha salarial 2014 que prevê, dentre outros pontos, o pagamento do piso nacional dos professores e o reajuste salarial dos demais trabalhadores.
A categoria também decidiu que não participaria das atividades de planejamento e nem da jornada pedagógica. A presidente da APPI/APLB-Sindicato, Delegacia Sindical Costa do Cacau, Enilda Mendonça, informou que a data base da categoria é janeiro de 2014 e pauta da campanha salarial, aprovada por unanimidade pelos trabalhadores em educação, foi protocolada na Prefeitura de Ilhéus em dezembro do ano passado, mas até o momento o governo municipal não assinou o acordo. Enilda Mendonça informou que os trabalhadores estão tentando de todas as formas negociar com o governo municipal para que a lei seja cumprida e seja assim garantido o reajuste dos servidores e o pagamento do piso nacional dos professores.
O mais grave, segundo Enilda Mendonça, e que a proposta apresentada de maneira informal pelo governo municipal, é a mesma do ao passado, de reduzir a carga horária e, consequentemente, os salários dos trabalhadores. Na assembleia da categoria, os trabalhadores consideraram a proposta do governo como imoral, desrespeitosa e perversa. Ainda na assembléia desta quarta-feira serão discutidos outros assuntos de interesse da categoria, como o pagamento do salário do mês de dezembro de 2012.