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LIXÃO DA ZONA SUL MAIS UMA VEZ EM SITUAÇÃO DE CALAMIDADE PÚBLICA

A comunidade solicita a urbanização dessa via e fim do lixão

Moradores do loteamento Santo Antônio de Pádua, no Hernani-Sá, zona sul de Ilhéus enfrentam há anos um problema que já pode ser considerado situação de calamidade pública.  Acontece que diariamente uma grande quantidade de lixo é descartada naquele local. 

Diversos moradores relatam que o problema persiste há décadas, e que inclusive já foi pauta de diversos veículos da imprensa.  O local que além de ficar bem na passagem diária dos moradores fica situado muito próximo a uma escola municipal, o CAIC. 

 

Esse problema não acontece apenas em Ilhéus, o descarte de resíduos sólidos a céu aberto infelizmente é um problema muitas cidades brasileiras. Restos de construção, podas de árvores, pneus, móveis velhos, lixo doméstico e até mesmo animais mortos são depositados no terreno. Em 2015 até mesmo uma ossada de criança foi encontrada no local. 

O lixão ficava em uma área particular, mas após a construção de um muro por meio de intervenções da população, o lixo agora está em área pública dentro do CAIC. Já houve uma melhora após as constantes reclamações da comunidade já que agora a Prefeitura constantemente faz a retirada dos resíduos do local, ainda assim, é uma problemática que deve ser solucionada.

E é isso que a comunidade solicita: Urbanização da via pública onde fica o lixão, saúde, segurança e acessibilidade. “É necessário fazer a urbanização dessa rua, por que é ela um elo de ligação do Nelson costa e Hernani Sá até a pista nova, o que facilita a mobilidade urbana” afirma um morador.  

 

Lei do lixo- 

Desde 2 de agosto de 2010, a Lei nº 12.305 prevê, que todos os rejeitos do país devem ter uma disposição final ambientalmente adequada em quatro anos. Ou seja, essa lei institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos no país e determina a desativação dos lixões a céu aberto. 

Na verdade, o descarte inadequado de lixo é proibido no Brasil desde 1954, pela Lei 2.312. Essa proibição foi reforçada em 1981 pela Política Nacional de Meio Ambiente. 

 

Recicle–

Não adianta também só cobrar do poder públicos melhorias e resoluções se a população não faz sua parte. Para minimizar os impactos ambientais do lixo, é possível realizar em casa a triagem dos resíduos recicláveis e entregar em pontos de coleta seletiva ou mesmo a projetos sociais e cooperativas da cidade  como a COOLIMPA Ilhéus que encaminham materiais como vidro, plástico, alumínio e papel para a serem reaproveitados.