Foi ótima a intervenção do governo do estado na avenida Princesa Isabel, em Ilhéus, no formato “recapeamento asfáltico”. Lá, tal qual várias outras vias locais, a quantidade de buracos representava (e representa), riscos e dores de cabeça para os condutores de veículos. Tentar escapar de uma das crateras pode acarretar em colisões e atropelamentos. Cair num dos buracos, é prejuízo pra firma.
Mas o serviço está sendo feito, e já quase concluído. Agora, quem trafegar por lá, terá à seu dispor, um verdadeiro tapete asfáltico. Quase um belo e reluzente circuito de automobilismo. Beleza, bom para os carros. E o pedestre nessa história toda?
Cremos nós que as citadas intervenções na Princesa Isabel, e em outras vias, deveriam abranger também os quase sempre esquecidos quesitos: mobilidade e acessibilidade de pedestres e ciclistas. Afinal de contas, é uma avenida de movimento intenso, tanto de veículos como das milhares de pessoas que por lá residem. E, vale ressaltar, vida de pedestre na citada avenida é tensa e arriscada.
Pois bem, seja bem vindo o asfalto, mas que venham também, sinalizações, intervenções nas calçadas, semáforos, quebra-molas, passarelas, rampas de acesso para cadeirantes, faixa para ciclistas e o escambau.
Porque a notícia não para 
