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O QUE SE SABE SOBRE CASO DO PM MORTO EM CASTELO NOVO

“Uma pessoa, que pelo número de pessoas que estão aqui, dá para se ver como ele era querido” diz Coronel.

O policial militar Adir Pires Fontes de Oliveira, de 40 anos, que foi morto a tiros na noite do último domingo (1º), no distrito de Castelo Novo, participava de uma cavalgada com amigos e parentes, no distrito de Castelo Novo, quando os homens chegaram atirando.

O corpo dele foi enterrado no Cemitério São João Batista, no bairro Pontal, por volta das 16h na segunda-feira (02). Antes, familiares e amigos participam de um cortejo pelas ruas de Ilhéus.

“Uma pessoa, que pelo número de pessoas que estão aqui, dá para se ver como ele era querido, como ele era amado. Nós da Polícia Militar estamos todos os dias trabalhando no combate a prática de homicídios, mas em determinado momento, nós também somos vítimas disso”, disse o coronel de Policiamento Especializado da Região Cacaueira, Vanderval Ramos em entrevista à Tv Santa Cruz.

O PM era lotado na 68ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), em Ilhéus, e estava na corporação desde 2008. A unidade onde o soldado trabalhava publicou uma nota de pesar nas redes sociais, lamentando a morte.

O policial também era educador físico, já tinha atuado como técnico de enfermagem e estava cursando direito.

“Tudo leva crer que se trata de uma facção, de uma organização criminosa, pelos modos operantes, e requer muita atenção das policias, muito cuidado. Assim como foi um policial militar, poderia ser de outra coirmã”, disse o comandante da 68ª CIPM, major Wesley Siqueira.

Durante o ataque, uma outra pessoa, que não teve a identidade revelada, foi baleada. Ela não foi encaminhada para o Hospital Regional Costa do Cacau e o estado de saúde dela não foi divulgado.

Segundo a Polícia Civil, o agente estava de folga e não era o alvo dos bandidos, que procuravam por outro homem, suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas e estava no mesmo local. Contudo, ao perceberem que Adir era policial, os suspeitos dispararam contra ele e fugiram logo em seguida.

Adir morreu no local. Não há informações se a pessoa que era procurada pelos rivais foi baleada. Ainda segundo a Polícia Civil, o crime foi motivado por disputa entre facções criminosas.