A “Operação Xavier”, deflagrada na semana passada, segue tendo desdobramentos na vida política ilheense. A ação do Ministério Público em conjunto com a Polícia Federal, emitiu mandados para vereadores e servidores da Câmara de Ilhéus.
Nesta terça-feira (21), três suplentes assumiram as vagas dos vereadores que estão afastados. O PP, partido do qual Tarcísio Paixão e Aldemir Almeida são filiados, emitiu nota pública sobre o envolvimento dos dois nas investigações. Confira abaixo, na íntegra, a nota publicada.
Ilheenses,
Os últimos acontecimentos , amplamente divulgados pela imprensa, envolvendo vereadores, secretário municipal , servidores e outros, exigem um posicionamento do nosso Partido.
A justiça local atendeu ao pedido do Ministério Público e decidiu pela prisão preventiva de uns e medidas cautelares para outros com o objetivo de apurar os fatos narrados como irregulares, supostamente cometidos pelos envolvidos.
Os Progressistas têm dois dos seus filiados sujeitos a essas medidas.
No Estado Democrático de Direito ninguém é culpado antes de ter a oportunidade de se defender de forma ampla e irrestrita e ter seu julgamento justo transitado em julgado.Não há denúncia formada , não há sentença condenatória em nenhuma instância, portanto, não há culpa. O Partido defende uma apuração isenta calcada nos princípios de Justiça.
Aos filiados, vereadores Tarcísio Paixão e Aldemir Almeida, a nossa confiança de que no tempo próprio provarão a sua inocência em relação aos fatos imputados.
O Partido manifesta a sua fé na democracia e na Justiça. Se alguém errou, que sofra as consequências dos seus atos.