Três pacientes ainda seguem internados; maioria já recebeu alta após atendimento médico
A Prefeitura de Cairu divulgou na segunda-feira (14) uma nota oficial com a atualização do estado de saúde das vítimas do acidente entre duas lanchas que colidiram no mar durante a travessia entre Valença e Morro de São Paulo, no dia 07 de abril (relembre aqui). O serviço de transporte é regulamentado e fiscalizado pela AGERBA (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia).
Segundo o boletim, das 14 pessoas que precisaram de atendimento médico, a maioria já foi liberada após receber os cuidados necessários. Apenas três pacientes permanecem internados, com evolução positiva:
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Rafael Tavares Brito, 59 anos — foi submetido a cirurgia no nariz no Hospital Costa do Cacau, em Ilhéus. Recebeu alta médica no domingo (13).
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Raimunda Marques de Almeida, 57 anos — segue internada no Hospital São Matheus, em Feira de Santana. Seu quadro é estável e ela passará por cirurgia no cotovelo.
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José Roberto Alves Costa, 59 anos — está internado no Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador. Já foi transferido da UTI para a enfermaria, com quadro estável. Ele aguarda avaliação ortopédica para definição de novo procedimento.
A Prefeitura de Cairu reforçou seu profundo pesar pela morte de Gustavo Veloso Andrade, vítima fatal do acidente, e expressou solidariedade aos seus familiares e amigos.
O governo municipal também agradeceu às equipes de saúde de Gamboa e Morro de São Paulo, ao apoio da população local que ajudou no socorro imediato, ao município de Valença pela cedência de equipe do SAMU, e ao diretor de Transportes de Cairu, que disponibilizou toda a estrutura de ambulâncias no Terminal Marítimo para garantir o atendimento emergencial.
“Seguimos acompanhando de perto cada caso, garantindo suporte e assistência às vítimas e seus familiares”, declarou a Prefeitura, em nota.
A Polícia Civil e a Capitania dos Portos continuam investigando as causas do acidente, que gerou grande comoção na região e reacendeu debates sobre a segurança no transporte marítimo intermunicipal.