Em reunião entre a Secretaria de Educação e o Sindicato dos Professores (APPI), ficou definido o retorno das aulas, em modalidade hibrida, já para o próximo dia 6 de setembro, em toda a rede de ensino do município. A medida, porém, está preocupando professores e funcionários da educação de diversas escolas, principalmente aquelas situadas na zona rural.
Dentre as principais preocupações, está a falta de estrutura básica para o retorno às aulas em meio a uma crise sanitária. Faltam pias para higienização das mãos, salas com pouca ou nenhuma ventilação e ainda espaços físicos danificados que impedem a realização das atividades de maneira plena.
Em denúncia anônima, foi revelado para a nossa redação que os prédios das escolas da Vila Olímpio, Ribeira das Pedras e Sambaituba, por exemplo, estão com graves problemas nas estruturas, como rachaduras nas paredes, forros que desabaram e em algumas delas falta até mesmo agua.
Há também a reclamação de que parte dos profissionais ainda não tomaram a segunda dose da vacina e não se sentem seguros para retornar para as salas de aula.
Para concluir, o transporte público para as localidades de zona rural ainda não foi restabelecido e nem há prazos para que ocorra, dificultando a vida destes profissionais que dependem dos ônibus para locomoção.
Em geral, o poder publico afirma que vai seguir as medidas sanitárias para minimizar a contaminação pelo novo coronavírus: disponibilização de álcool em gel, incentivo à lavagem de mãos, uso de máscaras, espaçamento entre mesas e divisão de turmas para ter menos alunos por sala.
É nesse cenário de preocupação e incertezas que os professores, funcionários e estudantes se preparam para retornar às salas de aula.
Deixamos o espaço aberto para que os órgãos responsáveis possam se manifestar sobre o assunto.