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UMA BIÓPSIA DO PARTIDO PROGRESSISTA

PP-debandada (1)Se há uma sigla nesse país que tem como principal característica a não ideologia política, o oportunismo dúbio e o adesismo, de longe se destaca o partido do prefeito Jabes Ribeiro, o PP.
Sem falar que hoje, a citada agremiação política, é um dos principais refúgios de políticos corruptos do país.
Bem, só para começo de conversa vale ressaltar que tal sigla é a que atualmente abriga o ex-governador de São Paulo, Paulo Maluf.
Só para lembrar, Maluf tem diversas acusações de corrupção e outros crimes, foi preso em 2005 e é atualmente procurado pela Interpol, devido a um mandado expedido pela promotoria de Nova Iorque, que o acusa de movimentar ilicitamente milhões de dólares no sistema financeiro internacional sem justificativa fundamentada.
Vale ressaltar que o PP é também o partido do deputado federal Jair Bolssonaro, que se destaca por suas declarações racistas e homofóbicas, respondendo alguns processos por isso. O deputado, em meio as manifestações que exigiam redução do preço da passagem dos coletivos de São Paulo, afirmou: “Parlamentar não deve andar de ônibus”.
Sem sairmos do estado, temos o lastimável exemplo do deputado federal Mário Negromonte. Apresentado por Jabes como seu candidato nas eleições de 2010, o cacique mor do PP na Bahia é acusado de, enquanto ministro das Cidades, favorecer empreiteiras que doaram dinheiro para as campanhas do seu partido. Ele também é acusado de desviar dinheiro público para saldar despesas de uma companhia aérea, além, da mais recente, de deixar de empenhar R$ 24 milhões em emendas parlamentares, o que provocou uma rebelião da bancada.
Para finalizar, em 2010, 23 candidatos do partido tiveram a candidatura barrada pela lei da Ficha Limpa, se convertendo como o segundo partido com maior quantidade de candidaturas barradas.
Esse é o PP de Jabes, de Jonh Ribeiro, de Jamil Ocké e, sem esquecer, de Ronaldo Carlleto, deputado que é um dos donos da Via Metro e cuja família quase que monopoliza o setor do transportes coletivos na Bahia e que doou uma notável quantia para a campanha de Jabes, explicando a inércia do prefeito ante as cobranças populares locais sobre melhorias nos coletivos e redução do preço da passagem.