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APÓS APROVAÇÃO DO PROJETO DA “CURA GAY”, ATIVISTA PEDE APOSENTADORIA RETROATIVA POR SER HOMOSSEXUAL

"Se somos doentes, somos inválidos. Logo, temos que nos aposentar', afirmou ativista gay.
“Se somos doentes, somos inválidos. Logo, temos que nos aposentar’, afirmou ativista gay.
Dois dias após a aprovação do projeto da “cura gay” em comissão presidida pelo deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) na Comissão de Direitos Humanos da Câmara , ativistas acharam uma brecha na proposta para reivindicar aposentadoria compulsória por invalidez, já que a homossexualidade teve permissão para ser tratada como doença.
Segundo a “Folha de S. Paulo”, o diretor-executivo do grupo Dignidade, Toni Reis, tomou a frente da iniciativa e foi o primeiro encaminhar o pedido de “aposentadoria compulsória retroativa por homossexualismo” aos ministros Garibaldi Alves (Previdência Social) e Alexandre Padilha (Saúde).
“Se somos doentes, somos inválidos. Logo, temos que nos aposentar”, declara Toni Reis. “Sendo uma dessas pessoas inválidas, devido à minha condição homossexual que é de notório saber, venho por meio deste requerer minha aposentadoria compulsória, com direito a acompanhante especializado, retroativa até o início das primeiras manifestações da minha homossexualidade, por volta do ano de 1970”,  completa o ativista no requerimento.
Toni afirmou à “Folha” que o pedido de aposentadoria é uma forma “risível” de protestar contra a aprovação do projeto e afirma que é uma resposta paga na mesma moeda. “Já que eles querem brincar com a nossa cidadania, nós vamos usar isso [pedido de aposentadoria] de forma muito tranquila”, disse o ativista.