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UM ANO PARA JABES: O QUE ERA VINHO, VIROU VINAGRE

negativoAs coisas no meio político mudam com notável velocidade. Fechemos os olhos e retornemos há exato um ano. Mais precisamente no dia 25 de setembro de 2012, reta final para o tão esperado pleito municipal que decidiria então o futuro prefeito de Ilhéus.
Apesar de ter se sagrado vencedor com o aval da minoria, em comparação com a quantidade de votos dos outros dois candidatos, além dos nulos, brancos e abstenções, quem acompanhava na época as campanhas, não tinha dúvidas de que o ex-prefeito Jabes Ribeiro reassumiria o comando do paço Paranaguá.
Dito e feito.
Passado um ano, muita coisa mudou. Opositores da época se converteram em base de sustentação e aliados de outrora, revoltados por não terem sido atendidos satisfatoriamente, passaram a marchar bravamente nas fileiras da oposição.
Com destaque para um folclórico advogado, hoje edil, famoso pelas suas habilidades em trazer de volta às ruas alguns garotos de índoles mui questionáveis. Ele mesmo, apelidado de pit bull hidrófobo das incongruências legislativas. (pisca, pega…)
Se há um ano, o então candidato a prefeito Jabes, por onde passava era festejado, hoje as coisas mudaram vertiginosamente e onde chega é certa as manifestações de reprovação e insatisfação plena por parte da população.
Aliás, como se sucedeu na última segunda-feira, no centro de convenções, durante o congresso de Assistência Social. Ao perceber a presença do prefeito, o público presente entoou uma sonora e humilhante vaia. O que, a essa altura do campeonato, já não é novidade para o nosso gestor municipal.
Mas é evidente que vem sendo bolado no alto escalão do Paranaguá, um pacote de medidas para reverter esse quadro de rejeição em altos índices. Prova disso foi o release distribuído ontem, afirmando que o prefeito autorizou o corte de 30% do seu salário e dos secretários.
Pelo visto, o tiro saiu pela culatra, já que a manobra foi facilmente detectada e classificada como “para enganar besta”, já que, como informamos mais cedo, tal ato caridoso do gestor municipal, serviu apenas para camuflar o corte no salário de vários servidores, apelidado carinhosamente de diminuição de carga horária.
E agora, com a manobra desmascarada, assim cremos, a situação piorou um tanto mais para o ilustre Jabes Ribeiro.
Com tanta mudanças em apenas um ano, ficamos até receosos de imaginar o que será da nossa Ilhéus daqui a 365 dias.
Quem se arrisca a prever algo?